8 de jun. de 2012

vincent vai para saint-rémy

aaaaai, que bom!! vincent está feliz da vida no hospício de saint-rémy - embora a instituição esteja um pouco decadente, a linha adotada é a brandura em vez das correntes, a benevolência em vez das camisas-de-força. em comparação ao povo de arles, os internos eram um modelo de cortesia e simpatia. era a primeira vez que podia desenhar e pintar em público sem ser ridicularizado ou perseguido. e, disse ele, "onde preciso seguir regras, sinto-me em paz". os pacientes podiam passear à vontade e, aparentemente, todos se entendiam bem e se aceitavam mutuamente. "Na opulenta Haia, cuspiam nele; em Nuenen, era banido dos lugares; em Arles, apedrejavam-no." aqui, em saint-rémy, cada um ficava na sua, quem estava passeando por ali parava para olhar os quadros que ele pintava, mas ninguém o incomodava - "têm a discrição e a educação de me deixar em paz". além disso, no fundo ele adorava essas atenções, pois "meu grande desejo sempre foi pintar para aqueles que não conhecem os aspectos artísticos de uma pintura".

a querida tamara barile dá a ambientação, aqui o link:

Maison de santé Saint-Paul en Provence - chapelle